Autor: Haykal Aby Muhammad
Durante o estabelecimento da população africana no Brasil, foram constituídas duas “línguas gerais” dos africanos escravizados : o nagô ou iorubá na Bahia e o quimbundo nas outras regiões. O quimbundo foi muito mais empregado, por maior número de indivíduos, numa área geográfica maior, e por isso, tem um vocabulário mais expressivo.
Uma característica em comum entre as duas línguas é a falta de flexão. Na língua quimbundo, a concordância é feita por meio de prefixos especiais repetidos junto ao termo subordinado.
Os escravos africanos utilizavam o português como segunda língua, portanto imprimiam nela antigos hábitos lingüísticos, executando-a com sotaque peculiar e deformador, e simplificando sua morfologia até reduzir-lhe a reflexões.
Dada a permanência do Africano e sua intromissão profunda na família e na sociedade brasileira, os BRASILAFROS (afro-descendentes) constituíram força de resistência à ação niveladora das ondas lingüísticas do DITADOR português, nas camadas populares, explicando-se assim a redução de flexões que se nota no linguajar de pessoas mais simples em certas regiões do Brasil.
raízes africanasna Língua do BrasilDurante o estabelecimento da população africana no Brasil, foram constituídas duas...
Posted by Haykal Aby Muhammad on Terça, 28 de julho de 2015
Dos vários dialetos existentes pela África, os que tiveram maior impacto no Brasil foram o quimbundo, o quicongo e o umbundo,
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